segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sonhos que se realizam... 

Seduc entrega netbooks para crianças hospitalizadas

Há nove anos, Helen Cristina Araújo, 9, recebe carinho e atenção de professores e médicos do Hospital Ophir Loyola (HOL), em Belém. Durante este tempo não pôde estudar em uma escola comum por conta do tratamento médico ao qual se submete desde que nasceu. Foi então que o projeto “Prosseguir” passou a ter importância em sua vida escolar, permitindo-lhe o acesso à educação mesmo estando num ambiente hospitalar. Isso só foi possível a partir do convênio que a Secretaria de Educação firmou com o hospital Ophir Loyola.

Hoje, Helen, assim como mais de 300 crianças e adolescentes atendidos pelas instituições de saúde, já sabe ler e escrever mas, sua felicidade foi muito além quando viu os computadores entregues às classes hospitalares pela secretária Socorro Coelho nesta terça-feira, 26. Ela participou da programação acompanhada pela secretária adjunta de Ensino da Seduc, Ney Cristina.

A solenidade aconteceu no auditório do HOL, às 10h, com a entrega dos 60 Netbooks aos representantes dos hospitais que além do HOL, fazem parte do Prosseguir. São eles: Hospital Metropolitano, Santa Casa de Misericórdia, Hospital de Clínicas Gaspar Viana, Hospital Universitário João de Barros Barreto e o abrigo João Paulo II, que atende idosos portadores de deficiências físicas em conseqüência da hanseníase. As instituições beneficiadas pelo “Prosseguir” atendem pacientes em tratamento de quimioterapia, queimados, escalpelados e politraumatizados.

“Nosso compromisso social é não permitir que estas ações acabem”, disse a secretária de Educação, Socorro Coelho. Para ela o projeto deve ser tratado “como política pública do Estado”.

O Diretor do Hospital Ophir Loyola, Paulo Cardoso Soares lembrou que desde 2003 o projeto funciona na instituição, que é pioneira nesse tipo de atendimento. “Daqui a três anos, o HOL irá comemorar seu centenário e o maior presente é cuidar das pessoas”, disse.

Os professores, médicos, alunos e familiares presentes agradeceram a iniciativa da Seduc em investir cada vez mais na educação inclusiva. Gilda Saldanha, coordenadora do Prosseguir lembrou que o programa foi pensado para evitar que os estudantes ficassem fora da escola ou perdessem o ano letivo enquanto se submetem ao tratamento de saúde.


Texto: Cora Coralina
Ascom/Seduc